Alergia à Proteína do Leite
Confira abaixo informações sobre alergia à proteína do leite de vaca.
A alergia imediata tem reação imediata (clássica) de minutos até 8 horas do contato com o antígeno.
Acontece em aproximadamente 1 a 2% das alergias alimentares.
Tem ação histamínica
A reintrodução do alimento (antígeno) é muito difícil
Anticorpos IgE, ligados ao alimento evitado, decrescem significativamente em semanas.
Os anticorpos reaparecem logo que o alimento seja consumido novamente.
Já na hipersensibilidade tardia, a reação tardia (2-72 horas): por IgG, IgM e Sistema do complemento (C’)
O diagnóstico é difícil pelos sintomas
Faz- se geralmente Eliminação / Reintrodução / Rotatividade
Os Anticorpos IgG, ligados ao alimento evitado, podem levar de 3 a 12 meses para decrescerem significativamente.
Para que os níveis de anticorpos retornem aos níveis anteriores, o alimento tem que ser ingerido, frequentemente por semanas ou meses.
Os sintomas podem variar:
Desde reações de pele(urticária, eczema), sintoma gastrointestinal (regurgitação e vômitos, cólica, diarreia com ou sem sangue, constipação intestinal, esofagite/colite eosinofílica, enterocolite), em alguns casos, haver o comprometimento
de vários orgãos (reação anafilática).
E os sintomas da hipersensibilidade tardia a proteína do leite de vaca, são mais comuns sinais respiratórios: asma, rinite; sinusite; amidalite ( prod. exc. de muco) e gastrointestinais: gastrite; colite; esofagite, refluxo.
As manifestações clinicas são mais comuns na infância. No lactente, os sintomas de alergia ao leite costumam iniciar nos 2 primeiros meses de idade, ou depois de 2-3 semanas depois da introdução de alimentos. O principal alérgeno é a betalactoglobulina.
No lactente é comum a alergia, pois sua mucosa intestinal é muito imatura, e a proteína do leite de vaca (+ especificamente a caseína ou beta-lactoglobulina) pode passar pelo leite materno/ ou mesmo uso de fórmulas lácteas e desencadear as alergias nos bebes.
Já a hipersensibilidade a proteína do leite de vaca pode ocorrer tanto em crianças, como adultos.
A redução da reatividade clínica é vista com a idade. Relaciona-se provavelmente ao desenvolvimento da tolerância imunológica (mais comum em crianças), assim como a maturação da mucosa intestinal e proteólise mais adequada.
Mas quando a criança apresenta essa melhor tolerabilidade, eu oriento, mesmo assim, consumir mais esporadicamente derivados lácteos (com orientação individualizada).
O tratamento para o paciente que tem alergia à proteína do leite de vaca é a exclusão completa de todos os derivados lácteos, e inclusive aqueles alimentos que podem ter descritos na embalagem que pode ter risco de contaminação.
Além de ser necessário fazer uma avaliação individualizada, para proteger a mucosa intestinal, melhorar a qualidade da alimentação e reorganizar o organismo em relação à possíveis deficiências nutricionais.
- IgE Leite de Vaca - Rast
- IgE caseína – Rast
*Dependendo se o quadro for gastrointestinal persistente e/ou déficit pôndero-estatural, recomenda-se endoscopia e histologia para avaliar se tem infiltração eosinofílica e atrofia vilositária.
Já os exames para hipersensibilidade à proteína do leite de vaca:
- Teste de intolerância alimentar a 59 alimentos/ ou 109 alimentos- Teste E.L.I.S.A. clássico, leitura foto-colorimétrica - quantitativo.
- IgG total
- Vega test
Este artigo teve contribuição da nutricionista funcional Juliana Trevilini Garcia Antunes
Graduada pela UFPR
Pós-graduada em Nutrição Funcional – UNICSUL
Pós-graduada em Fitoterapia – CKS
Contatos:
Clínica Contato: Rua Fernando Simas, 221 – Curitiba/PR
Telefone: 41-96996601
E-mail: [email protected]
1 comment on “Quais os exames?”
Bom dia! Gostaria de saber se a Juliana Trevillini atende no Rio de Janeiro! Obg